MODOS
NÃO-MOTORIZADOS

ARMADURA TUBULAR

SAO PEDRO DE ALCANTARA, SANTA CATARINA

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Como foi implantada

Em julho de 2004, passei a usar ônibus todos os dias e tive um sonho. Eu estava montada numa motocicleta 250 cilindradas e passei um cinto de segurança sobre um ombro para fechá-lo. Refletindo depois, pensei que as motocicletas poderiam ter uma gaiola de proteção, na qual fosse possível instalar cintos de segurança. Voltei para a autoescola, para incluir a categoria na minha carteira de habilitação. Comprei uma motocicleta, desenhei um projeto e ingressei com o primeiro pedido de patente, em dezembro. Em 2006, contratei um estudo de viabilidade técnica com a I9 – Empresa Junior de Engenharia Mecânica da Ufsc e depositei um pedido de patente internacional. Em 2007, sofri um segundo acidente de moto. Apesar de ser grave, tive poucos ferimentos. Fui projetada pelo impacto e rolei sobre o carro que me atingiu. Então entendi que a estrutura deve ficar solta sobre a moto, para permitir esse tipo de ejeção. Em 2010 fiz nova consulta à I9. Mas concluíram que as estruturas existentes não tinham suficiente resistência para viabilizar o projeto. Analisando antigos mata-cachorros, projetei então uma estrutura de tubos curvados em módulos. Construí um protótipo em 2011. Com base naquela estrutura, desenvolvi uma estrutura de tubos inteiros, só curvados. Denominei-a Estrutura Curvilínea Integral. Foi essa estrutura que possibilitou o projeto atual. Há emenda só no meio da parte superior. Em motocicleta, há uma emenda também na parte inferior. Nas estruturas antigas, as conexões podiam se soltar e os pedaços de tubos soltos podiam ferir os usuários. Em 2013, fiz um segundo protótipo, mas ainda era similar a uma gaiola, contornando toda a motocicleta. Só no segundo semestre de 2013, a imagem de um motociclista na rua levou-me a desenvolver a armadura tubular. Trata-se de uma estrutura de tubo curvado, que fica em torno do usuário, fixada como uma mochila. Depositei pedido de patente já prevendo sua utilização em bicicletas, motocicletas, equipamentos de esporte, voo e outro

Principais objetivos da iniciativa

Oferecer segurança para o uso de bicicleta, motocicleta, patins, skate e similares, evitando fatalidades em acidentes de trânsito e sequelas de acidentes. Reduzir o número de automóveis em circulação e os congestionamentos no trânsito.

Público Beneficiado

Ciclistas, motociclistas, skatistas, patinadores e indiretamente toda a população.

BenefĂ­cios e impactos gerados

Com o equipamento, senti-me segura para voltar a usar bicicleta. Passei quatro meses indo para a academia de bicicleta, o que já reduziu a emissão de gases poluentes do meu Fusca, as paradas do ônibus e uma fila para aquecer em bicicleta ergométrica na academia, pois eu fazia meu aquecimento na estrada. Isso não é pouco, pois já fiz três cirurgias em meu joelho esquerdo. O IML já atestou minha incapacidade física parcial permanente, em razão das sequelas. Assim, como meu joelho está muito vulnerável, evito usar motocicleta e bicicleta sem proteção.

Como se dá a participação

Com o equipamento, pessoas prudentes poderão optar pela bicicleta e motocicleta, mesmo em cidades nas quais não há ciclovias. Vão contribuir para reduzir os congestionamentos causados por automóveis. Pois eu só decidi optar pela motocicleta depois que vi uma perspectiva de segurança. Já tinha 36 anos de idade quando comprei-a. Muitos outros poderão fazer o mesmo.

Começou a ser realizada

Em maio de 2014, passei a usá-la em bicicleta.

Site da iniciativa

https://www.facebook.com/pages/Estradeira/741330759246211?ref=hl

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