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INICIATIVAS VARIADAS VISANDO UMA MOBILIDADE MAIS SUSTENTÁVEL

SAO PAULO, SAO PAULO

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Como foi implantada

Iniciou-se em 2005 quando ingressei no "Curso Introdutório à Educação Ambiental -Turma XIII", do Centro de Educação Ambiental do Parque Previdência, no Butantã e desenvolvi o projeto "Essa árvore é minha", cuja missão era auxiliar a prefeitura a implantar os corredores verdes, vias de relativa importância regional que ligam aglomerados verdes e que deveriam passar por arborização de maneira mais consciente e participativa, tornando algumas avenidas locais mais seguras e agradáveis ao munícipe. Ideias extraídas de meu projeto foram anexadas ao Edital n°. 01/SVMA-CEA/2007, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. - Ainda em 2005 sugeri, em documento endereçado à Associação Comercial de São Paulo e que seria levado ao conhecimento do prefeito à época, Exmo. Sr. José Serra, que uma feira localizada na av. Otacílio Tomanik, importante via de ligação entre os bairros do Rio Pequeno e Jd. Bonfiglioli, fosse transferida para a r. Pujais Sabat, mais plana, resguardada e adequada a uma feira, liberando uma importante via à circulação pública. Em 2007 a feira foi transferida, trazendo benefícios à toda a população. - Em 2007 protocolei o projeto "Programa Passeio Livre no Bairro do Rio Pequeno", junto com 1200 assinaturas, na Subprefeitura Butantã, solicitando que a prefeitura implantasse calçamento padronizado, retificado e permeável em toda a extensão da av. do Rio Pequeno, trazendo benefícios a todos os pedestres e principalmente melhorando a acessibilidade no bairro. A obra foi realizada em 2012. - Em 2008 protocolei na Subprefeitura Butantã, um projeto de ciclovia, junto com assinaturas conseguidas junto a ciclistas da região, incluindo as avenidas Vital Brasil, Corifeu de Azevedo Marques e Escola Politécnica, ligando os bairros da região à Cidade Universitária da Universidade de São Paulo e às estações de trem do Parque Villa Lobos e da Praça Panamericana e à estação do Metrô Butantã. O trecho da av. Escola Politécnica foi totalmente terminado em setembro de 2014.

Principais objetivos da iniciativa

Entre outros objetivos: - contribuir com a população e com a cidade na implantação de novas áreas verdes e na manutenção das atuais; -atuar em projetos de interesse comunitário visando a um maior embelezamento urbano; -amenização das temperaturas; -permeabilização do solo, atuando contra as enchentes; -acolhimento de pássaros; -incentivar a cidadania e a consciência ecológica da população; -incentivar a inserção dos jovens no terceiro setor; melhora na auto estima da população; -interligar áreas verdes através de corredores arborizados; -ordenar o espaço público; -organizar o fluxo de veículos particulares e coletivos; -redução de poluição visual, atmosférica e sonora;-valorização comercial das áreas atingidas; -incentivar novos empreendimentos, gerando empregos; -incentivar respeito ao pedestre e ao pedestrianismo; -melhorar a acessibilidade a todas as camadas e faixas etárias; -redução de acidentes nas calçadas e ruas; -maior integração social da comunidade; -amenização da temperatura ao ar livre; -maior segurança, através de iluminação otimizada e fiação enterrada; -mobilização da população em torno de um objetivo comum; -incentivar o uso de biciletas como meio de transporte alternativo; -oferecer segurança aos ciclistas; -incentivar à economia financeira pessoal, economizando com transporte; -incentivo à adoção de um modo de vida mais saudável; -incentivar novos modos de integração ao transporte público; -inserir novos cidadãos no trânsito, com responsabilidade; -ajudar na redução do congestionamento de veículos; -incentivar a retirada de veículos motorizados das ruas; -ajudar o incremento de novos negócios voltados aos ciclismo.

Público Beneficiado

Os cerca de 377576 habitantes da região, segundo http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/subprefeituras/dados_demograficos/.

BenefĂ­cios e impactos gerados

Com relação à arborização, é sabido que o Butantã é um dos bairros mais arborizados da cidade de São Paulo e, consequentemente, possui mais pássaros, temperaturas mais amenas, menos ruídos e melhor qualidade do ar. As avenidas beneficiadas com o programa Corredores Verdes ficaram mais bonitas. - Com a troca de lugar da feira da av. Otacílio Tomanik, as linhas de ônibus que passavam pelo local passaram a ter itinerários mais constantes, melhorou o trânsito, novos negócios foram abertos, mais empregos criados, feirantes e seus clientes se sentem mais seguros e numa rua com menos inclinação, sentem-se melhor. A feira atingiu novos consumidores, aumentando o faturamento dos feirantes. – A revitalização das calçadas da av. do Rio Pequeno propiciou que não se vissem mais idosos tropeçando e caindo, devido aos inúmeros buracos e inclinações absurdas que havia ali. Também não se vêem mais cadeirantes ou mães empurrando carrinhos de bebê pelo asfalto, disputando espaço com veículos e arriscando suas vidas. Não há mais mato e buracos no passeio, Tudo está mais organizado e seguro. – A ciclovia da av. Escola Politécnica foi um ganho dos ciclistas do bairro, pois, por ser implantada em avenida de fundo de vale, é plana, boa para se pedalar e liga importantes pontos da região, como a rod. Raposo Tavares à marginal do rio Pinheiros, passando por importantes empresas, pelo comércio local e chegando com facilidade à Universidade de São Paulo.

Como se dá a participação

No projeto “Essa Árvore é Minha”, em que se buscava a implantação dos Corredores Verdes, e como o projeto buscava a conscientização ecológica das pessoas, trabalhei militantemente junto às três ONGs que ganharam o processo licitatório, orientando-as como poderiam dar as palestras aos estudantes de 1° e 2° graus e como poderiam proceder à preparação da população e do empresariado local com relação ao plantio de árvores em frente a seus imóveis. Cerca de 30% da árvores foram vandalizadas, mas boa parcela da população cuida de “sua” árvore. – A retirada da feira, que movimentou as estruturas da Associação dos Comerciantes, Empresários e Profissionais Liberais do Rio Pequeno e da Associação comercial de São Paulo, distrital Butantã, causou boa impressão nos feirantes, que relataram aumento em suas vendas e mais segurança no novo local de trabalho, além de ganho de novos consumidores; seus clientes também gostaram bastante e apoiam a nova localização. – O “Programa Passeio Livre no Bairro do Rio Pequeno”, contou, desde o início, com a massiva participação dos comerciantes locais, que ajudaram na coleta de assinaturas entre seus clientes para serem anexadas ao projeto a ser entregue na prefeitura. A população local aderiu à causa com entusiasmo e agora colhe os benefícios da empreitada. – O pedido de ciclovia entregue à prefeitura contou com a ajuda de donos e funcionários de bicicletarias da região, que ajudaram na coleta de assinaturas entre seus clientes e amigos, e esta movimentação foi muito importante para que o poder público ficasse ciente das necessidades locais da população.

Começou a ser realizada

2005

Site da iniciativa

Não tem

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